quarta-feira, 8 de abril de 2009

Letra - Barriga d'água

Barriga d’água
(Letra: Helbert Santana; Música: Junior Figueiredo)

Oi menino buchudo d’água barrenta,
Deixe essa lata de lado e se arrebenta
E a chinela a açoitar, ói! Na sombra se vê é calango
Sem perder o compasso, no carrasco tão pouco se vê!

(3x) É a batida do bucho a espera do que saciar.

Olha a cabra! Olha é cega! Olha eu pago para ver / Espoleta na agulha /eu cai na caatinga.
Olha a cabra! Olha é cega! Olha eu pago para ver / Espoleta na agulha / a volante espreitou.
Olha a cabra! Olha é cega! Olha eu pago para ver / arma branca na mão da barriga a roer.

Ao cuspir nesta prece sem merce se vê Lampião
E a luz que o mesmo remete tão longe se vê
É bandido, é mocinho, olha a sombra que nele se fez
Não é pai, não é mãe, é a tormenta a bater e a coronha a roer.

Não é pai, não é mãe, é a coronha a bater.
Não é pai, não é mãe, é a tormenta a roer.

Olha a cabra! Olha é cega! Olha eu pago para ver / Espoleta na agulha /eu cai na caatinga.
Olha a cabra! Olha é cega! Olha eu pago para ver / Espoleta na agulha / a volante espreitou.
Olha a cabra! Olha é cega! Olha eu pago para ver / arma branca na mão da barriga a roer.

Ói fumaça! olha é fogo e a desgraça no passo a chegar
Sem bater na sua porta o menino buchudo bradou
E o seu o filho sem dente sorrindo tão pouco se vê,
Pois barriga vazia a quem queira mudar, a quem queira lutar

O homem é feito criança, o passado também.
O homem é feito criança, o passado também.
O homem é feito criança, o passado também.

seja o primeiro a comentar!