Barriga d’água
(Letra: Helbert Santana; Música: Junior Figueiredo)
Oi menino buchudo d’água barrenta,
Deixe essa lata de lado e se arrebenta
E a chinela a açoitar, ói! Na sombra se vê é calango
Sem perder o compasso, no carrasco tão pouco se vê!
(3x) É a batida do bucho a espera do que saciar.
Olha a cabra! Olha é cega! Olha eu pago para ver / Espoleta na agulha /eu cai na caatinga.
Olha a cabra! Olha é cega! Olha eu pago para ver / Espoleta na agulha / a volante espreitou.
Olha a cabra! Olha é cega! Olha eu pago para ver / arma branca na mão da barriga a roer.
Ao cuspir nesta prece sem merce se vê Lampião
E a luz que o mesmo remete tão longe se vê
É bandido, é mocinho, olha a sombra que nele se fez
Não é pai, não é mãe, é a tormenta a bater e a coronha a roer.
Não é pai, não é mãe, é a coronha a bater.
Não é pai, não é mãe, é a tormenta a roer.
Olha a cabra! Olha é cega! Olha eu pago para ver / Espoleta na agulha /eu cai na caatinga.
Olha a cabra! Olha é cega! Olha eu pago para ver / Espoleta na agulha / a volante espreitou.
Olha a cabra! Olha é cega! Olha eu pago para ver / arma branca na mão da barriga a roer.
Ói fumaça! olha é fogo e a desgraça no passo a chegar
Sem bater na sua porta o menino buchudo bradou
E o seu o filho sem dente sorrindo tão pouco se vê,
Pois barriga vazia a quem queira mudar, a quem queira lutar
O homem é feito criança, o passado também.
O homem é feito criança, o passado também.
O homem é feito criança, o passado também.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Letra - Barriga d'água
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