Bicho de Pé
(Letra e Música: Helbert Santana)
Vamos pegar a matula e sem rumo, sair por aí
Fazendo o ninho do outro como o que faz o quenquém
Comendo as crias maldita, que o mundo não veio a gorar.
Veio à tona lutar com a cólera que o tempo lhe amoitou
(4x) Quem o fez não o espera e com o bucho vazio, a esperança é menor
Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe). Tão pobre de tu!
Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe).
Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe). Tão pobre de tu!
Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe).
Largando o couro da mão que a enxada me veio arrancar
Quero usar estas mesmas com uma foice no punho, com opinião
Contra infames, com dentes a rir e fazer o matuto chorar
E com o pé rachado andando sem rumo a procura de Deus
(4x) E criança de pé rachado, ainda que pobre de tu.
Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe). Tão pobre de tu!
Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe).
Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe). Tão pobre de tu!
Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe).
Mas a sina não acaba com o pobre coitado rezando a andar,
Pois a carga é pesada, num sol a sereno um preá a se viu
Mas a faca que corta, mais tarde sem pressa, não mais vai cortar
E a prole sem graça e sem peito, nem mesmo mudança não quer
(4x) Antes fosse sem rumo que com um cabresto a foiçar minha visão.
Olha a caatinga!
Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe). Tão pobre de tu!
Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe).
Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe). Tão pobre de tu!
Quem o acha coitado (criança de barro é a mãe).
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Letra - Bicho de Pé
Assinar:
Postar comentários (Atom)
seja o primeiro a comentar!