segunda-feira, 13 de abril de 2009

Letra - Samba da Agonia

Samba da Agonia
(Letra e Música: Maurício Chaves)

A vida na caatinga não é nada brincadeira.
Desde muito cedo, meu brinquedo era uma faca.
Lutando contra galhos de migalhas recortadas.
Samba de repente de repiques distorcidos.

Eu falei...

Eu danço no meio do terreiro,
Até meu sangue esfriar.
Meus olhos famintos com sono,
E a chibata vem me agraciar.

(2x) Eu falei!

A miséria bate a porta de imburana mal lavrada.
Um matuto com graveto, traça o rastro de sua morte.
No meio do caminho um calango corta o tempo.
O sangue se escorre em seus olhos tão pequenos.

Eu falei...

Pelourinho resiste cansado,
Cansado de me segurar.
Liberta esse verme pensante,
E os seus versos vêm anunciar.

(2x) Eu falei!

Eu falei
Eu danço no meio do terreiro,
Até meu sangue esfriar.
Meus olhos famintos com sono,
E a chibata vem me agraciar.
Pelourinho resiste cansado,
Cansado de me segurar.
Liberta esse verme pensante,
E os seus versos vêm anunciar.

(4x) Eu falei...

1 comentário

Unknown disse...

Óia o Cumpade jogando duro na composição... Excelente música Mamá!! Uma das minhas preferidas!

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